
Áreas de reserva
florestal são além de espaços arborizados, locais fundamentais para a
manutenção do clima e da saúde da população. E claro também ótimos locais para
lazer. De acordo com o gestor ambiental, a cidade de São Paulo é um mau exemplo
de preservação às matas nativas se comparada a outras capitais brasileiras. “Em
Belém, por exemplo, há 15 ha de mata nativa dentro da região urbana, o que
contribui muito para a qualidade de vida daquela população”.
Segundo Tomita, todo
trabalho que envolve o meio ambiente, tem como base a educação ambiental, que
deve começar nas escolas. “Se todas as disciplinas tivessem foco ambiental, a
consciência das futuras gerações para a reconstrução do planeta seria muito maior”,
diz. “É por isso que há certo descaso com as áreas de preservação na cidade de
São Paulo, porque não há a preocupação em educar”, completa.
Para Tomita, a
verdadeira preocupação com o meio ambiente pertence a poucos. A maioria age por
interesses, tanto população como governo. “As ações da Secretaria do Meio Ambiente
são realizadas por obrigação, pois se nada for feito, a pasta não consegue
captar recursos”, relata. Para o especialista, as leis ambientais brasileiras
são excelentes, o problema ainda é a fiscalização falha.
Já as organizações que
procuram consultoria de empresas de gestão ambiental, como a KMA, segundo
Tomita, em sua grande maioria, são clientes com graves problemas ecológicos ou
que estão sob a mira dos órgãos ambientais. “A visão de empresas com verdadeira
preocupação com a natureza é muito romântica. Somos procurados para consertar
os estragos, não para preservar”, lamenta.