terça-feira, 27 de setembro de 2011

R.E.M: A História, o Rock e a Sátira com o Jornalismo



            O R.E.M chegou ao fim e deixou milhões de fãs órfãos. 
        Após uma gloriosa carreira que durou 30 anos, a banda liderada por Michael Stipe resolveu pendurar as chuteiras. Ou melhor, as guitarras melódicas. E fizeram bem. Em uma era dominada pelas bandas e cantoras coloridas, o melhor a se fazer é parar, sem correr o risco de ser lembrada como uma banda que estava em atividade durante a geração Emo. 
           O R.E.M, entretanto, transcende gerações. O trio começou nos anos 80, no auge do rock underground, com bandas que, em sua grande maioria não existem mais, mas que até hoje são lembradas por legiões. Passaram intactos pelos anos 1990 e pela explosão pop, que continuou nos anos 2000 dividindo espaço com o R&B. 
         A banda não lançou nada surpreendente nos últimos anos e encerrou a carreira no topo, sem conhecer a decadência e vão levar dos fãs a imensa gratidão de terem lhes apresentado trilhas como "Man on the Moon", Everybody Hurts (de arrepiar), a super feliz "Shiny Happy People", além do marco "Losing my religion", como descreve o estudante de letras da Universidade de São Paulo, Bruno Araujo: "Tivemos muita sorte com a música. Era muito diferente do que é agora. 'Losing my religion' mudou muito a minha vida", relata. Araujo não é o único. Ver pela primeira vez o clipe de Losing My Religion na MTV causava impacto em qualquer adolescente que estava se definindo na música e na vida.
        A criatividade dos clipes, aliás, era outra marca da banda. "Shine Happy People" é capaz de melhorar o humor de qualquer pessoa. E nem o jornalismo ficou de fora. "Bad Day" é uma paródia muito bem feita do mundo da imprensa televisiva. E como tem tudo a ver com o blog, ele segue para você conferir! Uma singela homenagem ao R.E.M e aos fãs.
          Fica claro que, o que o que o R.E.M fez pela música em toda sua trajetória, vai entrar para a história do Rock e  ficar por mais alguns 30 anos, sem nenhuma dúvida.