Jornalismo Literal
Dedicado a textos de todos os gêneros, de todos os tipos, fazendo viver o Jornalismo e a PALAVRA.
sexta-feira, 16 de outubro de 2015
Com programação gratuita para o fim de semana, Festival de Gastronomia Orgânica traz novidades da Korin no Parque da Água Branca
domingo, 19 de fevereiro de 2012
Educação ambiental é a saída para salvar a cidade e o planeta, afirma especialista

sábado, 21 de janeiro de 2012
O Poder do Voto
sábado, 7 de janeiro de 2012
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Homenagem ao poeta!
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Clipe-Propaganda ou Propaganda-Clipe?
![]() |
O grupo, formado em 2008, faz um rock alternativo baseado no soul inglês da década de 1960 e é uma grande "garota propaganda" da Heineken.
A peça foi criada pela agência holandesa Wieden + Kennedy, e, segundo site oficial da Heineken (www.heinekenbrasil.com.br) a ideia era mostrar um suposto herói que chega a uma festa e encontra pelo caminho diversas personagens inusitadas, que de supostos inimigos, como um lutador de kung fu, um pirata e um personagem de filme de faroeste, se mostram camaradas do sujeito que faz grandes peripécias de gente cool até chegar ao palco e começar a tocar uma flauta com o The Ateroids, a música Golden Age, trilha de toda a peça.
Resumindo, "The Golden Age" é um filme publicitário; uma propaganda que virou clipe, ou que sempre intencionou ser as duas coisas, sem que fosse possível distinguir o que realmente é.
Salve ao Rock In Rio do Brasil!

O Brasil mereceu ter de volta este festival. Vale a pena esperar por 2013.
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Enquanto isso na greve dos correios...
Sobre a greve nos correios brasileiros,
o líder dos carteiros, Jaiminho, diz:
"Queremos evitar a fadiga!"
terça-feira, 27 de setembro de 2011
R.E.M: A História, o Rock e a Sátira com o Jornalismo
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
40 MOTIVOS PARA VOCÊ SE CASAR COM UM JORNALISTA
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Vídeo da Semana
Amando incondicionalmente
Há uma chama acendendo no meu coração
Chegando num ponto de febre, está me tirando da escuridão
Finalmente eu posso vê-lo claro como um cristal
Vá em frente e me abandone, eu aguentarei suas merdas
Veja como eu o deixo com cada pedaço seu
Não subestime as coisas que eu vou fazer
Há uma chama acendendo no meu coração
Chegando num ponto de febre
E está me tirando da escuridão
As cicatrizes do teu amor me fazem lembrar de nós
Me fazem pensar que nós tinhamos quase tudo
As cicatrizes de seu amor me deixam sem fôlego
Eu não consigo evitar a sensação
Nós poderíamos ter tido tudo
Amando incondicionalmente*
Você teve meu coração na palma de sua mão
E você brincou com ele
De acordo a batida
Querido, não tenho nenhuma história a ser contada
Mas ouvi uma das suas
E eu vou fazer a sua cabeça queimar
Pense em mim nas profundezas do seu desespero
Criando um lar lá em baixo
Já que as minhas não serão compartilhadas
As cicatrizes do teu amor me faz lembrar de nós
Me fazem pensar que nós tinhamos quase tudo
As cicatrizes de seu amor me deixam sem fôlego
Eu não consigo evitar a sensação
Nós poderíamos ter tido tudo
Amando incondicionalmente*
Você teve meu coração na palma de sua mão
E você brincou com ele
De acordo a batida
Nós poderíamos ter tido tudo
Amando incondicionalmente*
Você teve meu coração na palma de sua mão
Mas você brincou com ele
Com a batida
Jogue sua alma em cada porta aberta
Conte suas bênçãos para encontrar o que procura
Transformou minha tristeza em ouro precioso
Você me paga de volta em bondade e colhe aquilo que semeou
Nós poderíamos ter tido tudo
Nós poderíamos ter tido tudo
Tudo, tudo tudo,
Nós poderíamos ter tido tudo
Amando incondicionalmente*
Você teve meu coração na palma de sua mão
E você brincou com ele
De acordo a batida
Nós poderíamos ter tido tudo
Amando incondicionalmente*
Você teve meu coração na palma de sua mão
Mas você brincou com ele
De acordo a batida
*Rolling in the deep = Alguém que está experimentando profundamente amor puro, passional, incondicional
Albert Szent-Gyorgyi recebe homenagem do Google

quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Correspondente de guerra: a rotina da cobertura no front
Por Lilia Diniz em 15/09/2011 na edição 659 (Observatório da Imprensa)
Uma aura de glamour acompanha o trabalho de correspondente de guerra desde que o primeiro jornalista foi enviado a um campo de batalha para relatar seus horrores. Na guerra da Criméia, em 1854, William Howard Russel, do jornal The Times, mandava seus despachos via telégrafo. Um século e meio depois, as notícias se propagam em tempo real. E mesmo quem não é jornalista profissional pode ser convertido em porta-voz de informações.
Trabalhar em zonas conflagradas para mostrar ao mundo as atrocidades de um conflito armado é encarado como o lado mais romântico da profissão, mas o cotidiano daqueles que estão no front é bem diferente. O correspondente de guerra ganha fama e visibilidade, no entanto, a rotina é dura e os perigos, constantes. O Observatório da Imprensa exibido ao vivo pela TV Brasil na terça-feira (13/09) discutiu o encanto que esta atividade exerce no cidadão comum e entre os jovens jornalistas.
Alberto Dines recebeu três jornalistas com larga experiência em cobertura de conflitos. Em São Paulo, oObservatório contou com a presença de Leão Serva e Samy Adghirni. Professor e escritor, Serva foi correspondente na Bósnia, Angola, Somália e Kuait. Trabalhou na Folha de S.Paulo, criou o site Último Segundo e foi o responsável pela recente mudança editorial do jornal Diário de S. Paulo. Adghirni é repórter da editoria Mundo da Folha de S.Paulo. Especialista em assuntos de Oriente Médio e política externa, passou parte deste ano cobrindo a Primavera Árabe. Esteve no Egito, na Tunísia e na Líbia. Já esteve no Irã, Iraque, Iêmen, Israel e outros países. No Rio de Janeiro, o convidado foi Antonio Scorza, fotógrafo da Agência France Presse há vinte e cinco anos. Scorza cobriu inúmeras rebeliões, eleições, posses presidenciais na América Latina, entre outros eventos.
Em editorial, Dines avaliou que a grande quantidade de conflitos bélicos e a facilidade para cobri-los levou à ilusão de que “o correspondente de guerra é o único que na redação tem oportunidade para viver grandes aventuras e bravuras”. Para ele, a defesa da sociedade contra o narcotráfico pode exigir mais bravura do que o campo de batalha. “Pouco adianta mostrar ao público tanques em chamas, guerreiros correndo com armas na mão, metralhadoras pipocando, jatos em voos rasantes, feridos pedindo ajuda, mães chorando. O leitor, ouvinte ou telespectador, antes de tudo, quer saber por que os homens estão se matando em vez de sentar para negociar. Cobrir guerras não é o lado mais empolgante do jornalismo. Explicar contenciosos e, sobretudo, não alimentar rancores é missão muito mais heroica. E só jornalistas podem desempenhá-la”, sublinhou o jornalista.
Guerras cotidianas
A reportagem produzida pelo Observatório mostrou a opinião de jornalistas que atuam nesta área. Para o correspondente Silio Boccanera, que já cobriu seis conflitos, não há glamour em coberturas de guerra. O risco nesta situação não é muito maior do que a cobertura da violência urbana e o narcotráfico nas grandes cidades brasileiras. “Em uma guerra, é claro, os jornalistas enfrentam calibres mais elevados. Mas, que diferença faz morrer sob um bombardeio aéreo do que com um tiro de 45? ‘Coragem para fazer a cobertura de guerra’, é o que dizem as pessoas. Na verdade, a palavra que descreve melhor a situação é medo porque quem não sente medo não faz o trabalho direito em uma cobertura de guerra. É o que dá a distância, a dimensão entre o que é possível fazer e o que não passa de imprudência”, avaliou Boccanera.
Os “louros” em um campo de batalha costumam ir para os repórteres que assinam as matérias e “botam a cara no vídeo”, mas, na opinião de Boccanera, devem ir para os cinegrafistas e fotógrafos. “Eles, sim, não podem ficar mandando notícias longe da ação, no conforto de um hotel, usando um laptop. São eles que têm que chegar perto dos tiros, dos combates. E só assim conseguem as imagens que correm o mundo. A eles, portanto, todo o crédito que merecem como verdadeiros correspondentes de guerra”.
Para a correspondente Deborah Berlinck, a cobertura de guerra é sempre arriscada, mas o risco pode ser calculado. Fotógrafos e cinegrafistas são considerados “kamikazes” porque precisam estar no front. “Se jogam em um tanque junto com os beligerantes, acompanham a ação e, praticamente, lutam sem armas”, detalhou. Com a experiência de quem cobriu vários conflitos, Deborah ressaltou que há limites na busca pela notícia. “Um jornalista morto não serve para grande coisa. O grande desafio da cobertura de uma guerra é você conseguir sobreviver para contar tudo o que viu”.
Rotina árdua
A logística da cobertura da guerra não é glamourosa. Na recente cobertura do conflito na Líbia, a jornalista passou cerca de duas semanas tomando banho com garrafas de água mineral em uma região onde a temperatura beirava os 40 graus. E, por ser mulher em um país de maioria muçulmana, precisava cobrir os braços e a cabeça. “A cobertura de uma guerra é sempre fascinante, mas não é uma cobertura para amadores”, sublinhou Deborah.
Há algumas semanas, Diego Escosteguy, repórter da revista Época, viveu momentos de grande perigo. O jornalista estava em Trípoli, na Líbia, quando as forças rebeldes tomaram o poder. “O jornalista, neste momento, como era o meu caso, se tornam um civil. Ele pode ser atingido tanto por uma bomba da OTAN, quanto por tiros do Kadaffi, quanto por rajadas dos rebeldes”, explicou. O jornalista ponderou que a parte mais dura da cobertura é acompanhar o sofrimento da população civil. “Se existe algo que prescinde de quixotismo e de romantismo, é uma situação de guerra”, disse o correspondente.
Os filmes e livros de ficção, na opinião do jornalista Carlos Eduardo Lins da Silva, costumam mostrar o correspondente de guerra como uma figura heróica, mas, na prática, é uma atividade sacrificada. “As pessoas são obrigadas a passar por situações de extremo desconforto e muitas vezes de grande perigo, inclusive com risco de perder a vida. Eu acho que muita gente idealiza a condição de correspondente de guerra quando, de fato, ela é uma atividade bastante difícil de ser exercida”, ponderou.
Entre grades
Andrei Netto, repórter de O Estado de S.Paulo, ficou preso na Líbia, incomunicável, por mais de uma semana. O jornalista contou que o momento da prisão foi assustador. “Cerca de seis horas depois da prisão, nós fomos levados à unidade de serviço secreto líbio e teve início um novo momento, que durou oito dias. Foram momentos muito angustiantes porque eu estava incomunicável e amigos, família, colegas e trabalho pensaram o pior, que eu podia ter morrido durante a cobertura”. O correspondente era ameaçado de morte constantemente.
No debate ao vivo, Dines comentou que os jornais investem altas somas de dinheiro para enviar correspondentes aos locais de conflito, mas, no dia a dia, a cobertura internacional tem espaço limitado nos jornais. Para Leão Serva, há um forte aspecto de marketing ao enviar correspondentes para o front. “Custa muito dinheiro, mas dá também muita repercussão. Faz bem ao jornal tem um correspondente, um enviado especial em um conflito que está no centro das atenções”, destacou.
Em momentos críticos, falta contextualização maior dos fatos, na opinião de Serva. No recente conflito na Líbia, por exemplo, a imprensa tratou o caso com maniqueísmo, opondo o “ditador” Kadaffi aos “libertários”, quando, na verdade, o conflito era mais complexo porque envolve a unificação de três países diferentes. “Isso não apareceu na cobertura da mídia brasileira com a frequência que deveria”, criticou o jornalista.
O trabalho em meio ao caos
Na avaliação de Antonio Scorza, a mística da atividade está “nos olhos de quem vê” porque, na prática, o trabalho é árduo. “Não existe glamour na guerra. Existe o perigo constante, existem injustiças pulando em seus olhos o tempo todo, existe você ver a morte acontecendo. E existe o instinto de sobrevivência porque você foi voluntário, mas tem que voltar vivo porque não há matéria que valha uma vida. E, se você não volta vivo, também não conta a história”, disse Scorza.
O correspondente da France Presse contou que, durante o trabalho no Iraque, buscou registrar não só as cenas bélicas, como também o cotidiano de um país invadido. “Eles mantinham o mercado funcionando, o artesão continuava fazendo as suas peças de cobre. Os soldados passando e tendo uma influência política e sendo os novos donos do país. E no meio de uma cidade onde você via os cabos de telefone soltos na rua, os tanques de guerra americanos passando por cima das calçadas e mulheres com crianças pulando porque não se respeitava nada e os buracos feitos pelas bombas nos edifícios. Só este cenário é muito violento”, relembrou.
Para Samy Adghirni, é importante haver um equilíbrio entre o tempo que o correspondente fica na redação, monitorando o trabalho das agências de notícias e das redes de televisão à distância, e o trabalho no campo de batalha. Sem este acompanhamento, o jornalista chega ao front com pouca base para interpretar os acontecimentos com profundidade. “Essas ferramentas teóricas têm que ser transformadas em produção de reportagem sob tensão, em um clima hostil, em um ambiente muito perigoso. Eu conheci, ao longo destas coberturas, gente que está há 20, 30 anos nesse tipo de cobertura de conflitos. Gente que não tem base. Eu tenho uma base, que é São Paulo”, sublinhou Adghirni. Enquanto está na redação, o jornalista produz reportagens mais analíticas. “É muito importante a gente poder ver de perto essas coberturas porque, infelizmente, no jornalismo brasileiro não é uma tradição ter sempre alguém no front”, avaliou.
Outros olhares
Adghirni vê com otimismo o fato de não só a chamada grande mídia brasileira enviar profissionais para a cobertura de guerra. Cada vez mais jornais regionais e canais de televisão de menor porte investem em enviar profissionais para os conflitos. “Nada substitui o olhar do jornalista in loco”, defendeu o repórter. Adghirni contou que grandes redes de TV e agências de notícias, como Al Jazeera, CNN e Reuters, chegam aos locais conflagrados com equipes de até 20 profissionais e levam “malas” de dinheiro para ser investido na cobertura. Como não é possível competir com esta estrutura, o olhar dos correspondentes brasileiros deve procurar uma linha de raciocínio diferenciada para trazer informações exclusivas.
Dines perguntou como evitar que possíveis empatias com um dos lados do conflito afetem o trabalho de um correspondente de guerra. Leão Serva disse que há uma natural simpatia pelas vítimas civis. “É também uma forma de denunciar os males em qualquer conflito armado. Em relação às partes envolvidas na guerra, esse é, de fato, o principal desafio do jornalismo. Porque, invariavelmente, não se trata de um maniqueísmo de mocinho contra bandido”, ponderou. O jornalista observou que, muitas vezes, a imprensa brasileira adota este viés na cobertura
.
A Velha Guerra
Luiz Fernando Veríssimo
Mas o desencanto de Goethe e Goya não é o mesmo dos que lamentaram o fim da velha ordem, para os quais a Revolução Francesa significou não a derrota do despotismo e da injustiça, mas um crime contra a natureza do homem.
Confundir ordem e normalidade com seus próprios privilégios é um velho hábito de castas dominantes. Na literatura da contrarrevolução, tão vasta e influente quanto a literatura da revolução, o que aconteceu na França dos Bourbons foi uma segunda Queda do Homem, uma segunda perda do Paraíso. Só quem tinha vivido antes da revolução – outra frase famosa – conhecia as delícias da vida. Delícias que incluíam não apenas os privilégios do absolutismo, mas do mundo como ele devia ser, com todas as suas injustiças naturais.
A Revolução Russa também provocou dois tipos de reação, a do desencanto com seus excessos e descaminhos depois da empolgação inicial, como o de Goethe e Goya com a Revolução Francesa, e a dos que a condenaram desde o princípio como antinatural. E também provocou dois tipos de literatura. Se todos os que acham que liberdade, fraternidade e igualdade é um slogan ainda aproveitável são filhos da antiga retórica da revolução, os reacionários de hoje são filhos da antiga retórica da restauração, mesmo que o vocabulário tenha mudado. Para estes, o fracasso do comunismo soviético na prática representou o fim do ideal iluminista e a recuperação do homem natural.
A celebração do “bom senso” neoliberal contra a “falácia da compaixão”, como a descreveu alguém, significa mais um triunfo reacionário na velha guerra. E estamos de volta ao delicioso paraíso do egoísmo sem culpa e das injustiças naturais sem remédio.
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Cavalo Branco

sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Corro vazio...
que tu não vês,
será como água cristalina
aos olhos teus.
Torça, entretanto,
para que eu já não tenha
partido com a correnteza...
terça-feira, 21 de setembro de 2010
O que é o poema
Dou-lhes abrigo
Abandonadas as palavras
adoto, escrevo e respiro poesia